Morreu hoje, na véspera de completar 81 anos, talvez a maior referência literária que já tive:
Juntamente com Marcos Rey, foi o responsável pelo gosto por leitura que adquiri ainda na infância (li meu primeiro livro do Sabino aos 9 anos de idade), e que depois se seguiu pela adolescência e vida adulta (tirando, claro, Zélia, uma paixão, uma mácula na brilhante carreira deste mineiro).
Hoje, meu mundo fica mais pobre. E parte de mim morre junto com o Mestre ...
( O Rafael Galvão escreve tudo que eu queria falar: "Mas quando era criança, aí pelos 10 anos, li uma crônica sua que me deixou com vontade de chorar, e eu choraria se não tivesse alergia a lágrimas. Só por essa crônica, pelo que ela tem de verdade e de ternura agridoce, Sabino merece estar em qualquer antologia de escritores brasileiros. Ao lado de "Iemanjá do Céu", de Vinícius, essa é a melhor crônica já escrita em língua portuguesa. Aliás, ela está acima da do poetinha, muito acima. E em um mundo em que a sensibilidade forçada de tantos e tantos escritores ulula livre, é provável que ele venha a fazer falta" ) Leia crônica aqui